Patrícia segurava um cheque entre os dedos, com um olhar misterioso:
— Por que?
— Por razões pessoais, espero que Maitê possa me ajudar.
— Mas já te disse que a chance de sucesso da cirurgia de sua irmã é muito alta.
Max sorria de canto:
— Uma cirurgia é como um exame, falhar de vez em quando não é problema, certo?
— Então seja como o Sr. Max desejar. — Patrícia preenchia um número no cheque.
Noventa e nove milhões, novecentos e noventa e nove mil.
— Sr. Max, algum problema? — Ela escreveu esse número enorme de propósito.
Max apenas deu um olhar:
— Não, como você quiser.
Patrícia esperava o cheque:
— Então, um prazer cooperar.
Max já tinha ouvido falar da reputação de Maitê, ela não trabalhava em nenhum hospital e só salvava pessoas quando estava de bom humor.
Ele não tinha certeza se ela concordaria, mas, felizmente, Patrícia aceitou.
Mariana não saberá que as pessoas que mais a amam e as que mais a odeiam se uniram.
Teófilo não chegou rapidamente, Patrícia estava sentada na sala de e