Patrícia suspirou profundamente. Afinal, parecia que as mulheres realmente não tinham escolha.
Ela então aplicou a maquiagem, colocou uma máscara e se dirigiu à mansão nos subúrbios.
Patrícia fez questão de agir com cuidado, se escondendo numa bifurcação da estrada e aguardando a partida do carro de Lorenzo antes de entrar sorrateiramente na mansão.
— Srta. Sophie, estou à sua porta.
A porta se abriu e Sophie apareceu, com os olhos vermelhos e inchados, se assemelhando a um pequeno coelho.
Ao vê-la mais magra do que na última vez que se encontraram, Patrícia deu a ela um leve tapinha no ombro:
— Vamos entrar e conversar.
— Claro.
Sophie, com os olhos ainda vermelhos, guiou Patrícia para dentro. Manuela olhava para ela com hostilidade. Patrícia esclareceu seu propósito:
— Não se preocupe, eu só vim para ajudar a aliviar o seu estresse. Por favor, vá buscar um copo de água morna e uma toalha quente.
Manuela, inicialmente relutante em informar Lorenzo imediatamente, sentiu algo naquela mu