Seus movimentos eram tão brutos que ele nem sequer teve tempo de fechar a janela.
Do alto do mirante, Matheus, com sua visão excepcional, avistou a mulher contra a qual Teófilo pressionava, com as mãos forçadas a ficarem acima da cabeça.
Seu rosto, belo como uma flor, se tingiu de um vermelho encantador pela carícia tocante do homem, que a fazia inclinar a cabeça para trás de forma insuportável.
Teófilo a levou para o quarto e o que se seguiu foi uma cena de amor.
Matheus acendeu um cigarro, notando que Teófilo gostava ainda mais dessa mulher do que as histórias sugeriam.
A atuação pode ser falsa, mas os olhares não mentem, seus olhos estavam cheios de amor.
Quando Patrícia se levantou novamente, já eram três da tarde. Ela olhou para o vestido rasgado no chão e, franzindo a testa, comentou:
— Era um vestido tão bonito.
Teófilo, que acabara de se lavar e ainda exalava um aroma de menta, beijou a base de sua orelha, dizendo:
— Depois compro outro para você, quantos quiser.
— Mesmo?
— De