Um som irritante ressoava ao seu redor, e Patrícia sequer queria olhar para trás.
Percebendo sua relutância em ser levada à força, Matheus agarrou seu pulso e a arrastou consigo.
— O que você está fazendo? Eu posso andar sozinha.
Matheus a levou para o seu quarto principal, um espaço grande de cerca de duzentos metros quadrados.
O chão estava coberto por um tapete longo e branco, e a decoração do quarto, tão opulenta quanto um palácio, era adornada com muitas pinturas famosas.
Patrícia pensou que, dado o caráter de Matheus, certamente não eram suas obras, mas sim as obras-primas deixadas pelo presidente anterior.
Ele soltou o pulso de Patrícia:
— Minha casa é grande o suficiente. Vista o que quiser, coma o que quiser, contanto que não fuja e continue me tratando, está tudo bem!
— Entendi. — Patrícia estava surpreendentemente dócil.
— Vou tomar um banho, prepare a medicação.
Depois desse incidente, ele confiava muito mais em Patrícia. Afinal, este era o seu lar, e ele não tinha d