Embora fossem estranhos, Patrícia, sendo médica, ainda se preocupava profundamente, pois sabia que a condição física atual da mulher não permitia uma gravidez saudável.
Se não fosse tratada, só havia dois possíveis desfechos: o primeiro seria um aborto espontâneo à medida que a criança crescesse até certo ponto, o segundo, mais trágico, envolveria a morte de ambos, mãe e filho.
O primeiro cenário ainda era o menos devastador.
Por ser mulher e mãe, Patrícia não conseguia simplesmente ignorar a situação.
Ela rapidamente foi atrás da mulher, que, por estar grávida, caminhava lentamente, permitindo que Patrícia a alcançasse facilmente.
— Espere. — Patrícia chamou Sophie a tempo.
Manuela se colocou na frente dela, desconfiada:
— Você ainda quer alguma coisa?
Seu olhar para Patrícia era quase como se ela fosse uma criminosa.
Sophie rapidamente a empurrou para o lado:
— Manuela, essa senhora é boa, não tem problema.
Patrícia sentiu que essa mulher era de uma bondade pura, especialmente aqu