Teófilo abraçava Patrícia, com a cabeça enterrada em seu pescoço:
— Paty, já te disse que a fortuna da família Amaral é grande o suficiente para várias gerações e, quanto ao poder, não temo nada além do céu acima de nós. O que Lorenzo tanto quer, eu desprezo. Para mim, o poder serve apenas para proteger a família Amaral e você. Sem Ivone, tenho outras maneiras. A pessoa mais importante para mim é você. — Ele murmurava repetidamente ao ouvido de Patrícia. — Paty, não me mande embora novamente, você é tudo para mim.
Patrícia levantou a mão e deu um leve tapa na testa dele:
— Teófilo, por favor, se controle. Estamos na Mansão dos Botelho, como vamos explicar se descobrirem que você ficou no meu quarto e não foi embora?
— Agora, se você me expulsar, não estaria apenas confirmando para todos que eu nunca deixei a Mansão dos Botelho na noite passada?
Patrícia perguntou:
— Então, o que você sugere?
— Quando escurecer, vou evitar as câmeras e pular o muro.
— Há seguranças lá fora.
— Eu dou um