Patrícia encontrou uma de suas camisas grandes, trocou de roupa rapidamente e se acomodou no saco de dormir.
Logo Teófilo voltou, e Patrícia mostrou apenas a cabeça para fora, trazendo à mente os dias nostálgicos e íntimos logo após o casamento.
Embora a roupa de Teófilo fosse à prova d’água, ela também havia se molhado bastante. Ele tirou o casaco e o pendurou no espeto, ficando apenas com uma camiseta branca.
Por estar molhada, a camisa aderia ao corpo, destacando as linhas musculares de Teófilo.
Ele pediu em voz baixa:
— Paty... Posso tirar a camisa?
Com as experiências da noite anterior, ele não se atrevia a perturbar Patrícia novamente.
Ela virou a cabeça para o lado:
— Tudo bem.
Teófilo então retirou a camisa e a colocou no espeto para secar. Ao ver Patrícia virar a cabeça, ele sorriu como um bobo apaixonado.
Parecia um sonho, Patrícia arriscando sua vida para encontrá-lo. Se isso não fosse amor, então o que seria?
De repente, Teófilo sentiu que o envenenamento desta vez não ti