35 | Presidente do diabo|

Khalil Mustafá Furak

MEUS CAMELOS andam em uma linha reta pelo deserto, em cima deles se tem a melhor visão. A visão esbelta e gratificante de conseguir tudo e todos que quiser na hora em todos os dias.

(...)

— Ah Não, me larguem! Papy. Pelo amor de Allah, me largue dessa e faço o que quiser, te dou o que quiser!

Yasmin é puxada pelas correntes pois se exalta ao me ver, ao ser puxada, os outros dois também são arrastados, pois estão acorrentados como cães na mesma corrente.

— Cale à boca! Não vê que este é como Belzebu, morra com um pingo de honra! —  Faruk grita. Meus comandantes apertam mais sua coleira enquanto desço de meu camelo, olho para Habib e apenas pergunto:

— Os instrumentos que pedi?! Prontos?

— Cada um, Faruk ficará com o pior?

— Sim.

— Khaled ficou sabendo e pediu que tivesse dignidade para seu irmão, pegou voo hoje cedo, meu senhor, estará
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