Abro e fecho o grande portão do galpão e depois de acariciar o rostinho do bebê o entrego a Estevão.
— Leva ele lá pra fora, não deixe ele ouvir o barulho de tiro para não se assustar, depois te chamo.
Estevão fica me encarando sem entender nada.
— Mas... Mas...
Ele gagueja.
— Sério mesmo que você me acha tão sádico assim? Acham mesmo que eu seria capaz de matar um bebê?
— Mas você...
Ele contínua a gaguejar.
— Aprende uma coisa Estevão, eu não mato por que gosto, mato quando não há opção e mesmo assim bebês estão fora disso! Agora vai!
Ordeno e mais do que de pressa Estevão pega pequeno Maycon no colo e vai em direção ao carro.
Aponto minha arma para o alto e dou 5 tiros. Era possível ouvir os gritos de todos lá dentro.
Demoro um pouco a voltar para o galpão, eu queria saber o que se passava na cabeça deles.
— Sua... Sua maldita! Eu te odeio...
O irmão de Aline diz com tanto ódio que era quase que palpável.
— Que decepção, Aline... Que decepção...
A mãe da Aline enfim diz a