Não demora e os moleques chegam com tudo, ela coloca as luvas, pega seus equipamentos, sua mão treme... Pega a garrafa de bebida e me entrega.
— Toma! Bebe bastante, isso vai doer!
Dou uma longa golada.
— Pode ir!
Dou ordem e ela respira fundo assentindo com a cabeça.
Primeiro ela joga álcool no ferimento e eu me seguro para não gritar, ela treme mais ainda.
— Preciso de você sem estar tremendo, é meu braço aqui embaixo!
Digo ainda gemendo.
— Eu... Eu nunca fiz isso em gente!
Ela está tremendo e acho melhor tentar acalma-la, meu braço agradece.
— Ok... Qual o seu nome?
Pergunto tentando lhe passar calma.
— Débora...
Ela responde com a voz falha.
— Então Débora, pense que eu sou um dos seus pacientes peludos e fofos do curso e que você tem que dá o seu melhor para eles não sofrerem, então faça o seu melhor.
Ela está me encarando paralisada.
— Ok... Vou tentar.
Ela enfim diz um pouco mais firme.
— Ótimo! Então deixa eu beber mais um gole!
Tomo mais um gole da bebida e olho para