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- Meus olhos! Fabricio, acorda... Meus olhos!
- Ai, meu Deus! Mirela.
- O que foi? Meus olhos, o que aconteceu?
- Querida, aguente um pouco, irei ligar a luz. Droga, estamos sem luz aqui, agora. Está bem! Eu irei te falar uma coisa. Seus olhos estão costurados. Como, eu não sei. Sente algo?
- Só que não consigo abrir. Estou com sede.
- Acho que foi sedada, meu amor.
- E agora?
- Eu irei tirar... Mas terá que manter a calma.
- Eu queria entender o que está acontecendo. Já amanheceu?
- Não.
- Já calculou quantos dias se passaram?
- No total uns quatro dias, e que estamos aqui, um dia.
- Fabricio, parece que eu não consigo enxergar.
Ele olhou-a assustado.
- Eu tenho uma coisa para te falar, meu amor. Não sei como...
- Falando, diga logo.
- Você está... – Ele hesitou, respirou fundo. – Você está sem seus os seus olhos.
- Sem os meus olhos?
Mirela gritou desesperada, acordando Dreik, que entrou em pânico ao vê-la.
- Ei! Olhe para mim... Aqui. Agora somos nós dois! Cert