Natalie esfregou os braços, sentindo um leve arrepio percorrer sua pele. Era como se até os pelos tivessem se arrepiado. Dentro de si, ela sentia um desconforto inexplicável.

"Eu realmente preciso tomar cuidado com as coisas que digo para Diego", pensou ela. Falar palavras gentis demais acabava dando a ele falsas esperanças, algo que não ajudava em nada.

No entanto, usar os pais de Diego como desculpa era uma estratégia eficaz. Isso o impedia de ficar constantemente tentando se aproximar dela.

Eva, a mãe de Diego, provavelmente nunca imaginaria que, aos olhos de Natalie, seu precioso filho não passava de um homem infantil e sem graça. Enquanto Eva o tratava como um tesouro, Natalie o via como alguém inútil, quase um peso morto.

Ela olhou ao redor do ateliê, que estava cada vez mais organizado e próspero. Essa visão lhe trouxe uma sensação de paz e realização.

Sua assistente, que observava Natalie com curiosidade, não resistiu e perguntou em tom brincalhão:

— Srta. Natalie, o que signif