— Sr. Diego, eu… eu juro que não esperava que aquela garota… — Bruno engoliu em seco, a voz trêmula de nervosismo. — Ela não é mais a mesma de quando entrou na empresa!
— Não é mais a mesma? Como assim? Fala logo! — Diego interrompeu impaciente, o desprezo evidente em seu tom. — Não foi você que disse que a tinha na palma da mão? E agora vem me dizer que não consegue lidar com uma mulher? De que diabos você me serve, então?!
O estômago de Bruno revirou violentamente. Suas mãos tremiam enquanto tentava se justificar:
— Sr. Diego, ela… ela mudou. Está diferente, mais forte. Eu… eu não sou páreo para ela.
Ele então contou, com muitos exageros, tudo o que tinha acontecido naquela manhã. Enfatizou especialmente o golpe preciso de Alana, que o derrubou no chão sem esforço, e a humilhação que sofreu diante dos colegas de trabalho.
Houve um breve silêncio antes de Diego soltar uma risada incrédula:
— Um golpe? Você quer me dizer que foi jogado no chão por uma mulher?
O tom de Diego era puro es