A melhor escolha seria confessar tudo de uma vez.
Alana, pelo canto do olho, observava Karina, que claramente estava mergulhada em seus próprios pensamentos. Ela não pôde evitar xingar a si mesma mentalmente:
"Eu sou uma idiota."
Se soubesse que Karina era uma pequena espiã, jamais teria chamado ela para beber. Agora, Alana não conseguia parar de se arrepender dessa decisão.
Quando os três finalmente entraram no carro, a tensão no ar era palpável. Eles se entreolhavam em silêncio, e Alana ainda não sabia como começar a explicar tudo para Juan.
Karina, percebendo o clima pesado, decidiu intervir:
— Primo, me leva para casa, por favor.
Juan abriu a boca para responder, mas, antes que pudesse dizer algo, Karina juntou as mãos, formando um gesto de súplica, e lançou-lhe um olhar inocente:
— Por favor, primo! Não conta nada para o meu pai e a minha mãe sobre hoje à noite. Eu prometo que vou fazer tudo o que você mandar depois. Sério, primo, estou te implorando!
Ela se lembrava muito bem da