POR LINCY
Lorena ficou olhando fixamente para a própria mão, com um olhar desconcertado.
— Escrevi o número do meu celular na palma da sua mão — expliquei. — Você não vai conseguir ver com os olhos, mas passe a aura inteligente sobre a marca, e ela o interpretará para você.
— Escrita mística! — deduziu ela. Fiquei feliz que, ao menos, tivesse ouvido falar.
— Exatamente! Minha aura inteligente registra a informação, e outra pessoa com aura inteligente consegue ler. Quando você voltar para casa, me manda uma mensagem nesse número. Assim, poderemos manter contato.
— Obrigada! — ela me respondeu com um sorriso singelo. — Podemos manter contato pessoalmente também, certo? É só eu me teletransportar até a sua casa, ou vice-versa, ou marcamos em algum lugar.
— Claro! — Distraí-me com o celular tocando no meu bolso. Meus pais... droga! — Você mora muito longe daqui? — perguntei, preocupada.
— Daqui? Nem sei onde estou.
— Nem eu, para ser sincera. — Ativei o GPS no celular e olhei o mapa