Quando ouvi a minha própria voz dizendo não ao que ele sugeriu, percebi o quanto aquele lugar, aquela alcateia, era insana.
Eu estava me negando a tirar uma coleira detestável com o nome de Tristan, que por acaso era meu meio-irmão que se importava comigo tanto quanto ele se importaria com um cão de rua.
Mesmo assim, eu estava me agarrando aquela coleira idiota porque sabia que aquilo era a única coisa que estava entre mim e todos aqueles machos da alcateia. Quando pensei nisso, a visão do rosto de Sebastian surgiu a minha mente, seus olhos maldosos e luxuriosos.
Tristan ainda estava com uma mão estendida, esperando que eu devolvesse a coleira, seu queixo levantado e suas narinas um pouco abertas. Era impressionante como ele se irritava fácil.
— Não. — repeti, como se isso pudesse esclarecer algo.
Mas como imaginei, ele iria insistir.
— Não? Não consigo entender, você não estava reclamando agora mesmo como odeia ser minha escrava? Como odeia fazer serviços para mim? Então vamos, tire e