Kilian me observava com uma expressão altiva e arrogante, até que bebeu mais de sua bebida e rosnou:
— Acha que sou cego? Estou vendo a marca de rastreadora em seu pescoço!
Ao ouvir seus gritos, recuei no sofá, meu coração dando um salto enquanto meu olhar vagou para a porta. Havia uma esperança em meu coração que a qualquer momento Marius entraria pela porta e eu me sentiria segura novamente.
Mas os minutos passavam e ele não voltava, eu precisava encarar a realidade.
Se Kilian quisesse me matar, ele faria isso e não havia nada que eu pudesse fazer, ele era o dobro do meu peso e tamanho, e era um lobo negro.
Kilian parecia furioso e eu tentava acompanhar a razão da sua fúria, ainda estava tentando assimilar que ele era o pai de Marius, e que Marius por minha causa havia matado o filho do Alfa de Delister.
Kilian caminhou de um lado para o outro, ele passou as mãos nos cabelos bem cortados e eu permaneci sentada, sem saber o que dizer ou fazer. Eu apenas queria que ele fosse embora.
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