JANE
Eu me debatia de modo incontrolável e só conseguia pensar em Marius e o quanto eu me arrependia.
Queria pedir perdão a ele, queria olhar em seus olhos de jaspe e dizer a ele que tinha razão, que fui tola e imatura.
O meu desespero por saber do meu passado e das minhas origens haviam me trazido até aqui, minha impulsividade me colocado em risco.
A loba rancorosa e dona daquele lugar que agora eu sabia que era uma casa de prostituição, sorriu um sorriso maligno para mim e saiu do quarto.
Quando ela abriu a porta, para meu horror eu ouvi uma voz masculina trocando alguns comprimentos com a loba.
Eu quis gritar, mas senti um nó se formando em minha garganta.
De repente ouvi passos e a porta se fechando, em seguida a chave trancando-a.
— Você realmente e tudo que ela disse... tão bonita. — A voz masculina soou no quarto e eu comecei a me debater com as cordas até senti elas arranharem meus pulsos e tornozelos, eu não me importava que sangrassem desde que eu me libertasse.
— Se afaste d