César respirou fundo e rapidamente desviou o olhar. Se movendo de modo desconfortável na cadeira. Aquilo estranhamente não me incomodou, mas estava deixando-o claramente constrangido.
Me levantei da cadeira e fui até o fogão, pegando uma pequena panela.
César pigarreou antes de dizer:
— Vou deixá-la sozinha, não se preocupe com nada. Irei conversar com Kevin.
Eu estava de costas, mas ouvi o som da cadeira se arrastando enquanto ele se levantava, sem me virar, disse:
— Sente-se. Vou fazer um café. Será bom que eu converse mais com você. Você é muito silencioso. Mas me lembro que seus olhos foram a primeira coisa que vi quando acordei.
Quando coloquei a água para ferver, me virei para o macho.
César estava parado ainda em pé, ele estava olhando diretamente para mim e não parecia mais excitado, contudo, era nítido que estava um pouco nervoso conosco sozinhos na cozinha.
— Silencioso? — ele repetiu.
Assenti.
— Silencioso. Mas não será mais assim, não é?
Para a minha surpresa,