Pagou a estadia, mas percebeu que havia uma árvore no meio do caminho. Derrubada pela chuva forte.
No meio do caminho havia uma árvore e ela disse: É a treva.
Ainda estava escuro. E as pessoas riram.
Pelo menos quem escutou seu resmungado.
Ela decidiu chamar um taxi. Que nem sequer atendeu
O rapaz da pensão falou para ela: Olha, estou indo para o outro lado da cidade. Quer uma carona?
Ela assentiu.
Ela colocou um capacete e subiu na velha motocicleta do moço.
Os faróis da moto era a única luz que os acompanhavam pelo caminho.
Ele parou numa padaria e disse: Vamos descer? Acho que você está com fome e eu também.
Ela desceu e o acompanhou na padaria.
Ela pediu um pão doce e ele comprou coxinhas.
Sentaram-se em uma mesa dali mesmo e compartilharam a vida.
- O que você faz? – Ele perguntou.
- Trabalho numa livraria do centro.
- Eu não sou dono da pensão, mas tenho culpa porque sou filho do dono.
- Por que você tem culpa?
- É tediante ficar ali o tempo todo. Você