Mas Amanda teve que voltar à vida presente, quando alguém a chamou dizendo:
- Lembra de mim?
Ela balançou a cabeça com uma expressão confusa ao gesticular não.
- Eu sou a Amélia!
- Que Amélia?
- Não se lembra?!
- Não. É alguma cliente antiga?
- Talvez...
Antes que a conversa pudesse ser continuada, a mãe de Amanda chegou e perguntou: Vamos almoçar, Mandie?
Ela disse sim e Amélia saiu.
Mas quem poderia ser Amélia? E o que ela queria recordar?
Naquele dia, a rua parecia estar cinza. A chuva estava forte. Talvez, não haveria que abrir a livraria. Menos mal, assim haveria uma chance a menos de querer saber quem era Amélia e o porquê dela querer recordar...
Não tinha nada do que lembrar-se.
Voltou para casa ao meio-dia e meia.
Enquanto sua mãe praticava ioga, ela decidiu ir ao seu antigo quarto. Lá ainda estava aquele velho computador. De certa forma, assustava.
Assusta não saber do que se tratava a sua mágoa e porque até hoje, isso ainda tinha um domínio grande so