Quando terminaram, já havia passado duas horas.
Luiza estava exausta.
Miguel a abraçou, olhando para a mulher bonita e cansada em seus braços. Grande parte da raiva em seu coração já havia se extinguido. Ele a pegou no colo e a levou para o banho.
Enquanto tomavam banho, Luiza começou a recobrar um pouco de consciência. Ela ficou chateada na banheira por um tempo e então mordeu a clavícula de Miguel.
Doeu.
Mas Miguel não a soltou, ele a abraçou carinhosamente e disse suavemente:
- Só precisa liberar essa raiva.
Luiza parecia menos irritada agora, soltou lentamente sua mordida na clavícula dele e disse, cansada:
- Miguel, você é um idiota.
Havia um toque de soluço em sua voz.
Miguel a abraçou e a tranquilizou:
- Sim, eu sou um idiota.
Ele a segurou firmemente no seu braço como se fosse um tesouro.
Luiza fechou os olhos, parecendo resignada, com os olhos vermelhos perguntou:
- Como você pôde me deixar ir?
- De jeito nenhum. - Ele a encarou, falando sério.
Ao ser encarada por ele, uma