Luiza apertou os dedos, imóvel.
Ela conhecia bem as artimanhas de Nanda, ela estava provocando, esperando uma reação de Luiza. Se ela revidasse, Nanda usaria sua condição para a culpar.
Nanda sempre foi hábil em manipular as emoções das pessoas.
Luiza respirou fundo, a ignorando, e foi até a rua verificar os ferimentos de Jéssica.
Já havia muitas pessoas ali.
Luiza abriu caminho entre a multidão e avistou Jéssica deitada no chão, com a cabeça sangrando.
Alguém já havia chamado uma ambulância.
Quando Luiza tentou se aproximar, os espectadores gritaram:
- Ela sofreu um acidente de carro, não a toque, pode causar uma hemorragia interna se houver algum órgão perfurado.
Assim, Luiza não se atreveu a tocar ela, apenas se ajoelhou ao lado dela para examinar seus ferimentos.
Jéssica estava com órgãos internos perfurados, tossindo sangue, tremendo de frio. Ela viu Luiza se aproximar e estendeu a mão, pedindo para se aproximar.
Luiza se inclinou, se aproximando de seu ouvido.
- Você quer dizer