- Por quê? - Ela o encarou com olhos vermelhos.
Ela não viu nenhum sinal de dor em seu rosto, apenas o ouviu dizer suavemente:
- Nós não devemos ter um filho.
Ele não deu nenhuma explicação.
Luiza achou isso irônico. Ela queria rir, mas não conseguia. Um desespero começou a se espalhar dentro dela.
O que a deixou ainda mais desesperada foi que, nesse momento, a ficha cirúrgica do médico foi entregue.
Miguel pegou, sem hesitação, e assinou com seu próprio nome.
Luiza ficou sentada na cama, olhando para ele assinar, o desapontamento inundando seu coração. Quando ele se aproximou dela, ela disse:
- Miguel, o bebê dentro de mim não tem nada a ver com você. Sua assinatura não conta, você não pode me dizer o que fazer.
Neste momento, ela decidiu não se reconciliar com ele.
Se não se reconciliassem, não seriam mais marido e mulher, e o filho dela não teria relação com ele.
Miguel não tinha o direito de decidir sobre a vida ou morte de seu filho.
Este era o bebê dela, e somente dela a partir