- Não! - Luiza gritou com voz chorosa. - Ele é inocente, não o envolva nisso!
- Se é assim, então faça o que eu digo. Ontem à noite, o Miguel ficou até tarde no escritório, revisando o projeto. Agora você vai até lá e traz o documento para mim.
- Eu não consigo!
Luiza segurava o celular, com os olhos marejados de lágrimas.
- Pense na vida do seu pai, e você conseguirá. Se lembre, te dei apenas uma manhã. Se não conseguir, se prepare para o funeral do seu pai. - Walter disse, encerrando a ligação de forma abrupta.
Ele havia perdido a paciência.
Luiza chorava, exausta emocionalmente.
Dez horas da manhã.
Luiza segurava uma marmita, andando de um lado para o outro em frente à entrada do Grupo Sunland.
Ela entrava e saía, com a mente confusa e cheia de dúvidas.
Ela não queria prejudicar Miguel, mas também queria salvar seu pai...
O plano de resgate de Theo havia falhado, e a vida de seu pai agora estava nas mãos do Walter, que deu apenas uma manhã para ela
Luiza avançava e recuava, avançava