Quando ela abriu os olhos novamente, já era noite.
Estava com muita fome.
Luiza abriu os olhos instintivamente e então foi abraçada; o peito musculoso do homem se pressionava contra ela, sua voz carregando um tom alegre e sorridente.
- Acordou, Sra. Souza?
Luiza, ainda grogue, se virou para vê-lo, um pouco surpresa.
- Você não foi para a empresa à tarde?
Sua voz carregava uma preguiça morna e suave.
- Fui seduzido por você; agora não consigo mais sair da cama. - Miguel sorriu, se aproximou e beijou sua bochecha, alva como a neve; seus braços a envolviam pela cintura, em uma pose que demonstrava um forte desejo de posse.
Luiza não resistiu, se deixou beijar por um momento e murmurou:
- Estou com fome, quero comer.
- Certo. - Ele riu, apertou sua bochecha e ajudou ela a se sentar.
Ao se sentar, percebeu que seu corpo estava dolorido e mole; ela se recostou no travesseiro e disse:
- Não tenho forças, Miguel, você precisa me carregar.
Ela se aninhou preguiçosamente.
Miguel, que estava se v