- Ela sofreu muito; deveríamos ser mais tolerantes com ela.
Ao ouvir essas palavras, Luiza percebeu que não tinha nada a dizer.
Miguel, se sentindo culpado em relação a Nanda, se mostrava extremamente tolerante com ela.
Contudo, Luiza via Nanda como uma pessoa perigosa, uma bomba-relógio, e não queria manter uma ameaça dessas por perto.
Com um sorriso irônico, disse:
- Então seja bom com ela você mesmo, adeus! - Após essas palavras, soltou a mão dele e se afastou.
Miguel franziu a testa, parecendo descontente.
Ao deixar o shopping, o vento gelado do inverno a atingiu de frente, fazendo Luiza se sentir ainda mais só.
Ela apertou o próprio casaco e caminhou até a entrada para pegar um táxi.
Não muito depois, eles também deixaram o shopping.
Nanda se aproximou, chamando suavemente:
- Cunhada.
Luiza olhou para eles uma vez.
Miguel estava sob o céu noturno, seu rosto inexpressivo.
Com sarcasmo, Luiza disse:
- O que houve? Vocês não continuaram o encontro?
Miguel ficou visivelmente mais