No hospital.
Laura estava dando um fortificante a Clara.
- Como você não me consultou antes sobre algo tão sério?
- Consultar você? Que ideia você poderia ter? - Clara respondeu com sarcasmo, seu rosto pálido e sombrio. - Foi aquela maldita Luiza que ouviu minha conversa com o Dr. Raul, senão isso não teria chegado a esse ponto.
- Se eu tiver a chance, vou matá-la. - Disse Laura, com os cantos da boca pendidos, seu rosto parecendo terrível.
Enquanto conversavam, Eduardo abriu a porta do quarto do hospital.
Ao vê-lo, Laura rapidamente escondeu a malícia em seus olhos e perguntou com um sorriso:
- Eduardo, o que te traz aqui? Foi o Presidente Miguel que te mandou trazer o fortificante para nossa Clara?
Eduardo olhou para Clara, que parecia frágil, recostada na cama.
Eduardo disse:
- Eu realmente vim entregar algo, mas não é um fortificante.
Ele entregou um documento.
Clara olhou para o documento à sua frente, se sentindo nervosa, mas mesmo assim o abriu e ficou chocada.
- O que é isso? -