- Você despertou meu desejo; desta vez, você tem que me dar um jeito de liberá-lo. - Disse Miguel, se aproximando sem se importar com as consequências.
Luiza estremeceu fortemente, querendo empurrá-lo, mas ele agarrou suas mãos, prendendo-as atrás do corpo.
A cabeça dela caiu no travesseiro.
Ele a abraçou por trás.
Seus beijos deslizavam por sua costa, e sua respiração era pesada e quente.
Gotas de suor fino surgiram no nariz de Luiza.
- Você não pode fazer isso; você já tem a Clara. Me solte...
Ela tentou empurrá-lo, mas, não conseguindo enxergar, não acertou. Ao tocar algo acidentalmente, congelou de medo, seu rosto ficando vermelho como um tomate.
- Miguel!
- Colabore. - Miguel deu um tapa em sua bunda.
Luiza ficou tensa.
- Me solte!
- Hoje você tem que me ajudar a me aliviar, senão você não vai sair deste quarto. - A voz de Miguel era tão sombria que assustava.
Luiza, deitada no travesseiro, se sentia miserável.
Na noite anterior, ele havia estado com Clara e hoje veio atormentá-l