- Então, e daí? Abraçar meu próprio amor é crime por acaso?
Amor?
Ele disse que ela era seu amor?
O coração de Luiza começou a bater descontroladamente.
Na verdade, todas as vezes que Miguel a chamou, foi de Luiza, ele nunca a chamou de amor.
As orelhas de Luiza ficaram vermelhas.
Miguel percebeu, a abraçando enquanto subiam no carro. Ele perguntou:
- Por que está tão corada? Porque eu te chamei de amor?
Ao ouvir isso, Luiza prendeu a respiração, olhando secretamente para ele.
Ele sorriu, disse:
- É mesmo? Então você gosta que eu te chame de amor?
Ela torceu as mãos e disse:
- Não!
- Mas seu rosto está vermelho. - Miguel não acreditou, se aproximando, sua respiração tocando os lábios vermelhos dela. - Amor.
Os cílios de Luiza tremeram levemente, ela até prendeu a respiração.
Era verdade.
Miguel sorriu novamente e chamou mais uma vez:
- Amor.
- Pare com isso.
Luiza estava tão envergonhada que tentou o empurrar, mas ele segurou sua mão.
Ela olhou para cima e se deparou com um par