- Bem feito. - Após observar por um tempo, ele proferiu essas palavras.
Luiza se inflamou instantaneamente.
- Acha que mereço ser agredida sem motivo?
- Não reagir e ser agredida assim, é merecido.
Luiza ficou perplexa.
- Eu reagi, mas elas eram muitas. Não conseguia vencê-las e, além disso, cada uma é filha de famílias abastadas, enquanto eu sou apenas uma socialite em declínio. O que posso fazer contra elas?
- Você deveria ter revidado. Queria ver quem se atreveria a te censurar.
Luiza permaneceu ligeiramente atônita.
O que ele queria dizer com isso?
Ele iria protegê-la?
Ela não compreendeu suas intenções e não pôde evitar observá-lo mais um pouco.
Ele, com expressão impassível, ergueu o queixo dela, abriu o frasco de pomada que tinha nas mãos, aplicou um pouco e espalhou em seu rosto.
A pomada fria aliviou a ardência imediatamente.
Luiza estava confusa a respeito dele.
Sempre dizendo que odiava a família Medeiros e que não gostava dela, mas, na verdade, se mostrava bastante solícito