Miguel parecia impaciente, segurando a cintura fina de Luiza e a puxando para perto, a encarando sombriamente.
- Diga.
Ele estava ansioso para ouvir o que ela tinha a dizer.
Luiza se sentiu assustada com a expressão dele, lágrimas começaram a cair.
- Você concorda em se divorciar e libertar meu pai?
- Isso não está sujeito a negociações.
- Estou te implorando, sei que meu pai errou antes, você tem ressentimentos contra nossa família, eu entendo...
Ela parecia incapaz de dizer algumas coisas, mas precisava, reuniu coragem e continuou:
- Posso passar mais algumas noites com você, até que esteja satisfeito, e então nos divorciamos, tudo bem?
Miguel riu friamente.
- Você acha que seu corpo tem tanto poder de atração?
Luiza ficou atordoada, as palavras dele a feriram profundamente.
Mas ela não podia desistir, com o rosto emburrado, ela disse:
- Estou te implorando...
Ela se aproximou dele, pronta para o beijar.
Miguel se esquivou.
- Pare.
- Não!
Ela insistiu, se esfregando nele.
Ela