Miguel estava deitado na cama do hospital, com o rosto pálido.
A manga da camisa havia sido cortada pelo médico, o ferimento estava parcialmente enfaixado, e ele recebia soro por via intravenosa.
Ele permanecia em silêncio, o rosto bonito manchado por vestígios de sangue seco.
Luiza deu dois passos à frente, olhou para o braço enfaixado dele e se virou para perguntar ao Eduardo:
— O médico já cuidou dele?
— Sim, o médico fez um atendimento rápido no senhor. Houve uma explosão na escola, muitas pessoas ficaram feridas, e os médicos estão tratando os casos mais graves.
Luiza ficou ligeiramente surpresa.
— Então houve mesmo uma explosão?
— Sim. — Eduardo assentiu, o rosto cansado. — Aqueles bandidos, incapazes de capturar o Felipinho, acabaram detonando os explosivos que estavam usando.
— Como ele se feriu? — O olhar de Luiza recaiu sobre Miguel enquanto ela questionava Eduardo.
Eduardo respondeu:
— Naquele momento, estávamos em um grupo com a polícia no segundo andar. Conseguimos encontr