Luiza suspeitava que Miguel estivesse ferido. Ela o observava atentamente, vestido com uma camisa preta, mas não conseguia identificar se ele estava machucado.
Entretanto, seu rosto estava extremamente pálido.
Luiza hesitou por um momento e perguntou:
— Miguel, você está ferido?
Ele sorriu levemente e balançou a cabeça:
— Estou bem.
Nesse instante, o médico chegou acompanhado de enfermeiros.
Um grupo de pessoas rapidamente se organizou para colocar Felipinho na ambulância. O médico perguntou:
— Quem é o responsável pela criança?
— Eu sou a mãe dele. — Luiza respondeu, se aproximando do médico.
O médico olhou para ela e disse:
— Vamos levar a criança para a sala de tratamento agora. Sendo a mãe, você deve nos acompanhar.
— Está bem. — Luiza assentiu com a cabeça, mas lançou mais um olhar a Miguel.
Ele ainda estava parado ali, acenando levemente para ela, com um olhar cheio de ternura:
— Pode ir.
Luiza não disse mais nada. Seguiu o médico, empurrando a maca em direção à sala de tratament