Felipinho gritou algo, depois abaixou a cabeça e voltou a brincar com Maria. Maria também sorriu e gritou docemente:
— Tia Luiza!
Luiza, vendo as duas crianças brincando bem, decidiu não interromper e seguiu Priscila até a sala de jantar, elogiando:
— A Maria é uma gracinha.
— Ela é bem fofa. — Ao mencionar Maria, o rosto habitualmente frio de Priscila esboçou um leve sorriso.
— Filhas são mesmo um presente, tão carinhosas. — Luiza suspirou com admiração.
Priscila sorriu suavemente:
— O Felipinho também é muito esperto. Ele diz umas coisas que sempre me surpreendem.
— Sim, ele tem uma mente bem rápida.
Enquanto conversavam, as duas seguiram para a sala de jantar, onde Melissa e Dalila estavam tomando café da manhã. Melissa era sempre elegante, e Dalila, igualmente.
Dalila tinha por volta de 60 anos e era uma espécie de alma gêmea profissional de Melissa.
Anos atrás, Dalila havia passado por um divórcio desastroso e sido enganada para trabalhar ilegalmente em outro país. Sem dip