Capítulo 11 — “Dra. Lianna Aslan. Sou a responsável pela cirurgia.”
POV Zayden Cross
O som constante dos monitores cardíacos era irritante, repetitivo, quase tão sufocante quanto o peso do silêncio de Camille na maca.
O hospital cheirava a desinfetante e arrependimento.
Ela estava pálida. Pequena. Quase irreconhecível. A mulher que me desafiava em público, que falava alto e ria de tudo, agora mal conseguia respirar sem ajuda de uma máquina. Ironia do destino, o que mais a sustentava era o mesmo orgulho que um dia destruiu Lianna.
Eu estava de pé há horas, olhando o ponteiro do relógio girar, enquanto os médicos falavam sobre “complicações cardíacas”, “procedimentos delicados”, “cirurgia de alto risco”. Tudo o que ouvi foi: ela pode morrer.
— O que vocês precisam? — interrompi. — Dinheiro? Equipamentos? Eu pago o que for.
O médico respirou fundo, como quem escolhe as palavras com cuidado.
— Não é uma questão de dinheiro, senhor Cross. É de competência.
— Explique-se.
— Há apenas uma especialista no país com experiência suficiente para esse tipo de caso