Para Júlia, essa era uma oportunidade rara.
— Se você se interessar, pode levar para casa e dar uma olhada com calma. Aqui tem todos os dados do experimento. — José colocou um pendrive na frente dela.
Júlia levantou os olhos, seus olhos claros mostrando um leve brilho:
— Obrigada, vou pensar com carinho.
Às 10 horas, já era hora de Júlia voltar para casa.
José a acompanhou até a porta.
Júlia sorriu:
— Eu moro logo em frente, não precisa me acompanhar.
No entanto, José notou os dedos dela,onde havia um curativo, e comentou gentilmente:
— Curativo não deve ficar muito tempo. Após passar um antisséptico, é melhor deixar a ferida exposto ao ar.
Júlia encolheu instintivamente o dedo:
— Obrigada. Vou fazer isso.
José não insistiu mais, apenas fez um leve aceno de cabeça e então trouxe um pequeno vaso de suculentas cor-de-rosa:
— Isso é para você.
Júlia piscou surpresa, olhando para a planta com folhas gordinhas, que iam do verde ao rosa, realmente encantadora.
Júlia não podia deixar de dizer