Ela disse:
— Você está errada aí. Dos outros eu não sei, mas eu mesma tenho um coração de pedra.
Bruno não segurou e riu.
Patrícia olhou para ele insatisfeita:
— Por que está rindo tanto?
— E o que eu deveria fazer? Chorar?
— Claro, até te dou um lencinho.
Bruno pegou o isqueiro, e Patrícia fez um sinal com a mão. Ele o entregou, achando que ela estava sendo gentil e iria acender seu cigarro. Mas, ao invés disso…
Uma tapinha!
Patrícia bateu na mão dele:
— Quero o cigarro! Para que eu quero um isqueiro? Você não entende nada…
Bruno ficou confuso.
Ele acendeu seu próprio cigarro primeiro.
Desta vez, sem precisar de uma segunda dica, Bruno estendeu o isqueiro e, cuidadosamente, acendeu o cigarro para ela.
A chama iluminou o rosto de Patrícia. Ela inclinou a cabeça, prendendo o cigarro entre os lábios, com uma marca de batom ficando no filtro.
Bruno ficou ali, ao olhar isso, ficou um pouco perdido.
Patrícia falou de repente:
— Ei, pode apagar o fogo.
— Hã? Ah!
Ele guardou o isqueiro no