— O quê? — Gritou Fernanda.
— Você não está grávida, pra que tomar canja? Vai competir com quem está esperando um bebê, é? — Disse Viviane.
— Tem canja demais aí, você acha que vai conseguir tomar tudo? — Fernanda olhou para ela, incrédula, achando que Viviane só podia ter algum problema na cabeça para dizer uma coisa tão absurda.
— Claro que consigo.
— O que você quer dizer com isso?
Viviane nem disfarçou:
— Já que fizeram a sopa para mim, o resto da família que fique longe, não acha?
— Certo. — Fernanda, furiosa, largou a tigela na mesa com um sorriso frio. — Então fique aí, aproveite a sua canja!
Fernanda virou-se e saiu da sala.
Viviane ergueu uma sobrancelha, vitoriosa. Olhou para as tigelas na mesa, torceu o nariz com desprezo e voltou ao quarto sem tocar em nada.
Mais tarde, Fernanda notou que Viviane sequer tinha encostado na canja e perguntou:
— Você não tomou a canja?
Viviane, acabando de acordar de um cochilo, bocejou:
— Perdi a vontade. Tem algum problema?
— Você!
— Sra. F