Viviane entrou no quarto pisando firme e bateu a porta com força.
No dia seguinte, logo cedo, Maya mal havia se levantado e ainda estava se ajeitando quando ouviu o grito de Viviane lá de cima:
— Alguém! Me levem para o hospital!
Maya mal conseguiu conter um sorrisinho. Da primeira vez, até correra preocupada, mas agora... Bem, a experiência faz o hábito. Pegou o celular e ligou para o motorista:
— Oi, ela tá reclamando de dor de novo.
Motorista:
— Beleza, tô indo com o carro agora.
Em seguida, Maya ligou para Fernanda:
— Sra. Fernanda, então... só pra avisar...
O procedimento todo já estava no automático, e ela fazia tudo de maneira impecável, sem errar uma só etapa.
No hospital, Fernanda esperava no corredor, de cara fechada. O médico repetiu o mesmo discurso de sempre:
— Não é nada grave. Basta repouso.
Já farta da situação, Fernanda entrou no quarto e despejou toda a frustração em Viviane:
— O dia inteiro vindo pro hospital por qualquer bobagem! Você acha que isso aqui é o quê? Sua