Júlia, exausta, murmurou:
— Sua consciência não pesa?
Depois de dormir por uma hora, Júlia acordou com o relógio marcando oito da manhã. Meio atordoada, levantou-se rapidamente e saiu correndo para o laboratório.
José, já trabalhando, olhou para ela, surpreso ao vê-la chegar meia hora atrasada e com uma expressão cansada.
— Não dormiu bem ontem? — Perguntou José.
Júlia balançou a cabeça:
— Não é que eu tenha dormido mal, é que virei a noite.
José arqueou uma sobrancelha, mas não fez mais perguntas.
Júlia deu umas leves batidinhas no rosto e tentou se concentrar no trabalho.
Depois do almoço, no entanto, ela começou a bocejar sem parar. José, percebendo o cansaço evidente, sugeriu:
— Não force tanto. Vai na sala de descanso e tira um cochilo.
Júlia estava realmente exausta, então nem tentou recusar. Foi direto para a sala de descanso.
Duas horas depois, José, ao passar pela sala, lembrou-se de que Júlia ainda estava lá dentro. Bateu na porta, mas não ouviu resposta:
— Júlia? Você está b