Júlia ouviu e seu coração disparou.
A Rua Oeste não ficava perto da empresa da Patrícia?
Um nó subiu à garganta, quase a fazendo chorar.
O motorista cumpriu o prometido. O que normalmente levaria meia hora, ele reduziu pela metade.
Assim que Júlia desceu do táxi e estava prestes a entrar no hospital, ouviu o som das sirenes de ambulâncias:
— Rápido! Esses são os feridos da segunda leva do acidente na Rua Oeste. Levem para a emergência!
Ela viu os feridos sendo retirados da ambulância, cobertos de sangue e inconscientes, o que fez seu estômago revirar.
Júlia acelerou o passo até a recepção.
A enfermeira perguntou:
— Você é parente de Patrícia Cardoso?
— Sou, me ligaram.
A enfermeira fez uma pausa, com um olhar de pesar:
— Pode entrar.
O coração de Júlia afundou.
Com a mão tremendo, ela respirou fundo e abriu a porta. No segundo seguinte, viu um corpo coberto por um lençol branco.
Seus joelhos fraquejaram, quase caindo no chão.
De repente, uma voz veio de trás dela:
— Jú, o que você est