O assistente levou Júlia até casa. Ela agradeceu e desceu do carro, mas ao invés de subir direto, foi até o mercado próximo.
Vinte minutos depois, carregando várias sacolas, ela estava prestes a subir quando viu José se aproximando no crepúsculo.
O céu já estava um pouco escuro, mas ele ainda estava iluminado pela luz alaranjada do sol poente, tornando sua figura alta e magra ainda mais longa.
Ele caminhava com uma concentração notável, sem desviar o olhar.
Júlia saudou:
— Que coincidência, nos encontramos de novo.
José levantou a cabeça e ajeitou os óculos:
— Que coincidência.
Júlia perguntou com um sorriso:
— Já jantou? Comprei bastante coisa, quer comer algo?
José ia recusar, mas lembrando das habilidades culinárias dela, aceitou com um aceno de cabeça.
Era a primeira vez que José visitava a casa de Júlia. Na varanda, as tulipas estavam florescendo.
Ao lado, um aquário quadrado com dois peixes-dourados nadando. As cortinas brancas balançavam suavemente com o vento, e os móveis adici