A vila reservada à Thunderwoof em Arkhadia era silenciosa ao cair da noite. As construções de pedra respiravam a antiga magia do reino, e a fogueira central — acesa sob ordens de Ares — estalava com chamas vivas, aquecendo os corpos dos guerreiros que se reuniam ao redor. Mas ele não estava entre eles.
Ares se afastara em silêncio, cruzando o limite da vila, seguindo um instinto que insistia em levá-lo mais longe.
O vento soprava com cheiro de orvalho da manhã e memória.
Ele andava com passos pesados, as mãos fechadas, os olhos buscando um nada que talvez nem estivesse ali.
*** Você sente isso Ares?
A voz de Grendor soou rouca e baixa, dentro de sua mente.
*** Tem algo aqui, não sei o que dizer, não sei o que falar, mas senti dentro do castelo e agora aqui fora também.
Ares parou diante de uma das árvores retorcidas nos limites da floresta de Arkhadia.
*** A cidade é rodeada por lobos, bruxas e magia, deve ser somente impressão sua Grendor.
*** Pode até ser, mas vou ficar atento.
Um c