Seu coração acelerou com aquela possibilidade, e Helena tratou de apressar seus passos. Ela entrou em casa e olhou pela janela, tentando verificar se conseguia ver alguém rondando a casa, mas não viu nada.

Helena suspirou, achando que poderia estar ficando paranoica. Ela seguiu e, antes de subir as escadas, ouviu a voz de seu pai.

— Achei que não fosse voltar por agora. O doutor Sinclair não é uma boa companhia? — perguntou em um tom divertido, mas mudou sua expressão ao ver como Helena estava séria.

— Acho que não tenho sorte para o amor. Vou começar a jogar, quem sabe não ganho. — Helena brincou, mas seu tom ainda era amargurado.

Ela desistiu de subir e foi para a sala, seu pai indo atrás.

— O que aconteceu? Ele te tratou mal ou tentou fazer alguma coisa com você?

— Não foi isso, mas descobri essa manhã que ele andou mentindo pra mim — Helena respondeu, a voz triste, revelando seu estado de espírito.

O pai de Helena ficou inquieto, seus pensamentos com vários questionamentos.

— Filh