Olhei ao redor e encontrei Sandra parada com duas amigas, enquanto gritava com outra garota. Ela parecia ser uma das ômegas que trabalhavam na casa, e sua expressão de desespero, junto com as marcas no rosto, indicavam que alguém a havia agredido.
— O que está acontecendo aqui? — Perguntei, e todos olharam para mim.
— Luna, peço desculpas pelo comportamento da minha filha. Ela não quis fazer mal à Srta. Sandra. — Disse outra ômega, uma mulher que devia ser a mãe da garota. Então, voltei meu olhar para ela.
— O que aconteceu? — Perguntei calmamente, ainda fitando a mulher, mas antes que ela pudesse responder, Sandra se adiantou.
— Essa vadia estúpida derramou água suja e nojenta sobre minhas botas caras e novas. — Ela zombou.
Olhei para ela, depois para a garota e, em seguida, para a mulher, antes de voltar a encarar Sandra.
— Você bateu nela? — Perguntei.
— E o que tem se eu bati? Ela não passa de uma ômega insignificante. — Respondeu.
Dirigi o olhar para os arredores e vi que já havia