Lucas Park
Trinquei o maxilar e senti minha paciência se esvaindo a cada segundo. Quis torcer o pescoço dela ali mesmo dentro do carro. E só piorou quando seguimos para o elevador e ela se mantinha calada, a culpa estampada em cada traço do seu rosto excessivamente maquiado.
— Me diga que não vou precisar amarrá-la em uma cadeira e tirar suas unhas postiças novamente... — soltei, minha irritação finalmente transbordando.
Eu costumava puni-la quando ela era irritante, mentirosa ou simplesmente quando estava a fim de me divertir um pouco. Apesar de já ter vinte e cinco anos, Yuna ainda se comportava como uma adolescente, e era tão apegada à sua estética e seus objetos particulares que se tornava fácil castigá-la. Era como castigar uma criança. Bastava tirar seus brinquedos pa