Gabrielle
Gadreel, mantendo aquele maldito sorriso no rosto, pegou o telefone novamente. Não desviou os olhos de mim ao discar. Havia algo ali. Uma mensagem silenciosa, um jogo sutil que ele estava tentando me fazer entender.
Ele não poderia ser tão descarado assim. Poderia? A resposta veio na forma de uma saudação casual, carregada de falsa inocência.
— Bom dia, Less. — Sua voz transbordava charme. — Dormiu bem?
Ah, merda! Ele fez isso! Não bastava ter tirado o filhote da onça... Ele precisava cutucá-la também.
Ouvi o silêncio atônito do outro lado da linha antes da explosão inevitável.
— Onde ela está?! — A voz de minha mãe veio afiada