Lucas Park
Quando já estava tranquilo o suficiente para pensar em outra qualquer coisa, que não fosse seu corpo em cima do meu, saí em disparada para a sala de segurança. Não queria correr o risco de qualquer pessoa ter acesso ao vídeo. E muito menos, escutar qualquer insinuação que pudesse, de algum modo, manchar a imagem de Gabrielle. Mesmo que seus seguranças tivessem nos visto, eu não daria brechas a eles para falarem disso por aí.
Éramos adultos e, ainda que tivéssemos nos rendido àquele momento em cima do capô do maldito carro, nenhum deles tinha o direito de me censurar. Quem eram eles, afinal, para me dizer o que era certo ou errado? Nem conseguia imaginar como alguém poderia achar aquilo errado de alguma forma, nem mesmo sabia a razão de estar pensando nessa possibilidade.
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