- E o que a gente faz, Francis? – perguntei, incerta.
- Não acho que eles mereçam que a gente vá... Mas... A criança não tem culpa. Se precisam de dinheiro... Ou qualquer coisa que possamos fazer para salvar a vida do nosso irmão, devemos fazer. Eu odeio Michelle, tanto quanto odeio meu próprio pai. Mas... Eu nunca quis a morte dela.
- Eu também não... É minha mãe, por mais mal que tenha me feito. Não há perdão para tudo que ela fez... Mas concordo que o bebê não é culpado de nada. É uma vida inocente... Gerada por pessoas cruéis.
- Vamos para Primavera, Vi.
Troquei de roupa rapidamente e o encontrei no carro dele. Partimos imediatamente para o Hospital de Primavera.
Discutimos no caminho as possibilidades do que poderia acontecer e como agiríamos. Mas por mais que conversássemos a respeito, era uma situação delicada. Minha mãe e o pai dele teriam um filho juntos... Na verdade, outro, porque já tinham Liam. Eu não sei se teria apego a criança como tinha com Liam, mas igual era meu irm